Resenha - Os bons segredos - Sarah Dessen

30 de julho de 2016

Edição: 1
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765763
Ano: 2015
Páginas: 408
Tradutor: Cristian Clemente

Há segredos muito bons para serem guardados — e livros muito bons para serem esquecidos. Sydney sempre viveu à sombra do irmão mais velho, o queridinho da família. Até que ele causa um acidente por dirigir bêbado, deixando um garoto paraplégico, e vai parar na prisão. Sem a referência do irmão, a garota muda de escola e passa a questionar seu papel dentro da família e no mundo. Então ela conhece os Chatham. Inserida no círculo caótico e acolhedor dessa família, Sydney pela primeira vez encontra pessoas que finalmente parecem enxergá-la de verdade. Com uma série de personagens inesquecíveis e descrições gastronômicas de dar água na boca, Os bons segredos conta a história de uma garota que tenta encontrar seu lugar no mundo e acaba descobrindo a amizade, o amor e uma nova família no caminho.

Primeiramente quero agradecer a Deia do blog Own Mine por ter me indicado para participar dessa ação maravilhosa promovida pela Editora Seguinte,

Esse é o terceiro livro que eu leio da Sarah Dessen e novamente foi uma boa leitura. Os bons segredos gira em torno da história de Sydney e sua família. Ela sempre viveu a sombra do seu irmão mais velho, que sempre foi extremamente mimado pelos pais e cresceu sem qualquer limite, faz tudo o que dá na telha e nunca é punido, a mãe sempre acha que é tudo culpa de outras pessoas. Até que um dia, seu irmão causa um acidente ao dirigir bêbado e deixa um garoto paraplégico. 

Com a pressão que começa a sofrer na escola e a condição financeira de sua família indo ladeira abaixo, Sydney se muda de colégio, faz novos amigos e o principal, ela conhece Os Chatham, a família de sua nova amiga Layla e que a acolhe com o amor e atenção que ela nunca teve em casa. 

De cara o que mais me irritou no livro foi a família de Sydney, por sempre passar a mão na cabeça do menino. Se tem uma coisa que eu odeio é pais que não sabem educar os filhos e impor limites, odeio gente pirracenta e que quer ser rebelde, respeito vem acima de tudo. Eu mal aguentava ler sobre o irmão dela, esse tipo de coisa realmente me deixa nervosa. 

Quando eu conheço novos protagonistas, eu sempre tento me por no lugar deles para imaginar quais decisões eu tomaria se fosse eles. Nesse livro eu não consegui me inserir no contexto do livro, acho que por eu ter uma família muito respeitosa e totalmente diferente da família de Sydney, eu não consegui se quer imaginar uma outra situação hipotética.  Mas apesar disso, a dor e o sofrimento da Sydney eram tão grandes, que foi impossível não se compadecer com a situação dela, com a falta de atenção e carinho, era como se ela fosse praticamente invisível.

Com relação aos outros personagens, sendo mais específica, Os Chatham, eu adorei, foram muito bem construídos e são tão acolhedores e apaixonantes que na minha opinião eles foram os grandes responsáveis pelo livro ter ficado bom, praticamente roubaram o posto de protagonistas da Sydney. 

A narrativa da Sarah não é tão rápida quanto gênero literário pede, é um pouco mais devagar e talvez isso tenha deixado o livro uma pouquinho cansativo, o livro fala constantemente sobre comida e só por isso já teria me conquistado, só que as cenas são muito extensas e parecia que nunca ia sair disso. 

O que eu mais gosto nos livros da Sarah Dessen é como ela sabe abordar alguns temas tão importantes e comuns na adolescência, ela mostra um grande domínio sobre o assunto e consegue trazer o leitor para toda essa problemática, nos faz refletir sobre as coisas e tirar uma lição disso tudo. O que eu não gosto, é que na maioria das vezes ela aborda muitos assuntos e sempre acaba alguma coisa ficando inacabada e você fica se perguntando, ué, mais e aquilo?

O romance foi fofo, adorei o Mac e ele forma um par bem legal com a Sydney. Foi bom poder acompanhar todo o processo de amadurecimento da Sydney e isso é um dos pontos mais legais do YA, poder ver os personagens crescerem. 

Enfim, foi um livro bom e indico a todo mundo que ama esse gênero delicioso. Leiam e se apaixonem pelos Chatham assim como eu <3






Resenha - O diário Internacional de Babi - Chris Salles

29 de julho de 2016

Edição: 1
Editora: Outro Planeta
ISBN: 9788542207682
Ano: 2016
Páginas: 298

Mudar nunca foi a palavra preferida de Bárbara. Porém, depois da separação dos pais, a garota de 15 anos se vê obrigada a migrar com a mãe e os irmãos para Orlando, a cidade americana onde os sonhos ganham vida. E descobre que a fronteira entre o real e o ilusório pode ser mais difícil do que parece. “Como a terra do Mickey, o livro de Chris Salles é cheio de magia, pois nos transporta instantaneamente para a vida da Babi, a protagonista. Com o diário dela nas mãos, nos sentimos íntimos, como se ela fosse uma amiga querida que nos escolheu como confidentes. Através de suas experiências, ela nos mostra que a primeira imagem de uma pessoa pode enganar, que devemos ser mais receptivos, que processos de adaptação podem ser complicados, mas não duram para sempre. Acima de tudo, Babi nos ensina que a vida real também tem seus momentos de contos de fada. Basta a gente permitir que eles aconteçam. E, especialmente, nunca deixar de sonhar.” PAULA PIMENTA Romance juvenil da carioca Chris Salles, autora que teve mais de 5 milhões de leituras na rede social de escritores Wattpad, tendo vendido dois prêmios Wattys 2015.
Eu recebi da Editora Planeta a prova desse livro maravilhoso. Infelizmente eu não tive como postar a resenha antes, porque eu estava terminando a faculdade e a monografia me deixou desesperada, quem já passou por isso vai me entender, hehehe. 

O Diário Internacional de Babi conta a história de Bárbara, uma adolescente que vê sua vida mudar quando seus pais se separam e devido a problemas financeiros, ela precisa sair da sua cidade natal, para se mudar para Orlando com sua mãe e seus irmãos. 

Como uma típica adolescente, Babi sofre com o fato de ter que deixar seus amigos e partir para um lugar completamente novo em que ela nem mesmo domina o idioma - eu não sofreria absolutamente nada, fica a dica para quem quiser me levar embora para Orlando-. Com tudo o que ela vai passando e as novas descobertas, ela passa a escrever em seu diário e por ai vamos conhecer um pouco mais sobre essa aventura. 

O livro é um amor, recentemente eu li um livro juvenil e pensei que eu tivesse perdido o gosto pelo gênero que me acompanhou por muitos anos, mas a leitura desse livro só me fez perceber que uma bons personagens e uma narrativa deliciosa, são capazes de transformar qualquer clichê em algo excepcional. E foi o que aconteceu durante essa leitura, o enredo apesar de clichê, foi mágico. Amei conhecer Orlando por meio da Babi, a narrativa da Chris foi de tirar o fôlego e me deixar ainda mais ansiosa para meter o pé do Brasil. 

Um outro ponto positivo, é que apesar de ser uma adolescente, Babi é muito madura para sua idade e gostei do modo que a Chris trabalhou a personagem, de um modo que fosse possível para que qualquer leitor pudesse compreender os dramas da jovem e não achasse tedioso. O enredo é muito bem humorado e eu me peguei por diversas vezes gargalhando sozinha, já que Babi se mete em poucas e boas. 

Gostei tanto da personagem que acabei me apegando a ela, fiquei sentindo tudo o que ela estava sentindo e tentando resolver os problemas dela, para que ela se adaptasse melhor e fosse feliz. As vezes a gente tenta ver só o lado mágico das coisas, mas percebe que toda moeda tem duas faces. 

O livro tem a narrativa em primeira pessoa, o que é praticamente óbvio que já trata-se de uma espécie de diário da personagem, em cada capítulo temos uma data para nos localizarmos melhor quando ao tempo. O livro ainda não estava em sua revisão final, mas ainda assim eu não encontrei nenhum erro e a diagramação da prova já estava ótima. 

A narrativa da Chris me lembrou muito da narrativa da Paula Pimenta em "Fazendo meu Filme" é doce, contagiante, envolvente, bem humorada e aquele toque leve de romance condizente ao gênero. O livro é sim clichê, mas nada tira o brilhantismo dessa divertida história e dessa narrativa sensacional. 

Esse foi um livro excepcional, recomendo muito para quem curte o gênero e até mesmo para quem não gosta. A história não é nada infantil, portanto não tenham medo de se arriscar. Não tenho dúvidas que Chris vai conquistar ainda mais fãs do que já tem. Quero a publicação do livro dois para ontem. 


#2 Minhas músicas de academia.

27 de julho de 2016

Vamos a segunda parte da minha playlist animada e dançante de academia. A primeira parte veja aqui.  Vocês irão me ver falando com frequência sobre música, eu amo e estou sempre me atualizando, ainda mais agora que estou malhando e quando estamos malhando é sempre bom ouvir uma música.

#1 Minhas músicas de academia.

25 de julho de 2016

Para animar essa segunda-feira e a semana que se inicia iremos falar sobre música. Vocês irão me ver falando com frequência sobre música, eu amo e estou sempre me atualizando, ainda mais agora que estou malhando e quando estamos malhando é sempre bom ouvir uma música. Serão duas postagens, tenho muitas músicas para compartilhar com vocês!
Para a minha playlist escolhi as animadas, dançantes. Aquelas que você escuta e já quer balançar o esqueleto. 

Capa nacional: O erro, de Elle Kennedy.

16 de julho de 2016

Em abril divulgamos a capa nacional do primeiro livro da série, Off-Campus (aqui). A série contém quatro livros (por enquanto), cada livro trata de um casal. 

O quarto livro está previsto para 2016. Nessa semana a editora liberou a capa do segundo livro, O erro: Amores improváveis onde acompanharemos a história do Logan e Grace. O lançamento está previsto para agosto, mas já está em pré-venda. 

"Uma história inteligente e cheia de humor sobre um acordo que vira desejo e um desejo que pode virar algo muito maior, Kennedy sabe escrever comédias românticas como ninguém". (Anna Todd, autora da série After). 
Logan parece viver uma vida de sonhos. Com um talento incrível para jogar hóquei e um charme inato para conquistar mulheres, ele é uma das maiores estrelas da universidade de Briar. Mas por trás do característico sorriso maroto, ele esconde duas grandes angústias – a primeira, estar apaixonado pela namorada de seu melhor amigo. A segunda, saber que sua vida, após a formatura, se tornará um beco sem saída.
Um dia, por acaso, ele conhece Grace, uma garota tão encantadora quanto intrigante. Tudo nela parece ser original e deliciosamente contraditório – tímida, mas ao mesmo tempo vibrante. Doce, mas ao mesmo tempo forte e confiante. A cada encontro, Logan se vê mais e mais envolvido. Mas um grande erro colocará o relacionamento desses dois jovens em risco. Agora, Logan terá que se esforçar para reconquistar Grace – nem que para isso ele precise amadurecer e encarar de frente as suas questões mais profundas e doloridas.


Comentários: 
Os livros continuam na minha lista de leituras. A Fernanda já leu essa série e AMOU. Tornou-se fã de carteirinha da autora. 

Lançamentos de Julho - Editora Planeta de Livros Brasil

7 de julho de 2016


Oláaa!!!!
Vamos de lançamentos hoje???
Confiram:

Resenha - Talvez um dia - Colleen Hoover

3 de julho de 2016

Edição: 1
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501050311
Ano: 2016
Páginas: 368

Um dos livros mais comentados de 2015, nos Estados Unidos, este é mais um sucesso arrebatador de Colleen Hoover, autora das séries Slammed e Hopeless. Sydney acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua vida: socou a cara da ex- melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida. Um namorado atencioso, uma melhor amiga com quem dividia o apartamento... Tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais confiava se pegavam quando ela não estava por perto. Até que foi um soco merecido. Sydney encontra abrigo na casa de Ridge. Um músico cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo. O problema é que Ridge tem uma namorada, e a última coisa que Sydney precisa agora é se transformar numa traidora.

É como eu sempre digo, não sei como eu ainda me surpreendo com o talento da Colleen para escrever histórias tão dramáticas, emocionantes e marcantes. 

Em Talvez um dia conhecemos a história de Sydney que no dia do seu aniversário de 22 anos acaba descobrindo que seu namorado de anos estava traindo-a com sua melhor amiga, dentro da sua casa. Ela fica tão sem reação que acaba socando a cara da sua amiga e sai de casa correndo. Sem ter para onde ir ela acaba sendo amparada por Ridge. 

Ridge é um talentoso músico que vivia em um apartamento do outro lado da rua, um dia ela o viu tocar na varanda e ficou completamente vidrada  e viciada em escuta-lo tocar. Todos os dias ela saia na varanda, com a desculpa de estudar, mas na verdade ela queria vê-lo tocar, e ela chega a escrever letras para as composições dele. 

Sydney passa a morar com Ridge e outros amigos, e nessa convivência eles descobrem que se completam musicalmente, Ridge compõe canções e Sydney escreve as letras. O único problema é que disso surge uma atração e a pedra no caminho é a namorada de Ridge. Contudo, depois de tudo o que Sydney passou, a última coisa que ela quer é ser uma traidora. 


Talvez um dia, apesar de não ser um livro tão extenso, conseguiu ser devastador. Não sei se é o meu livro preferido da autora, na verdade eu até agora não sei qual é o meu livro preferido, mas eu sei que esse livro mexeu com a minha alma. Eu sofri junto com os personagens, eu senti suas dores, me apaixonei junto com eles e fiquei tentando arrumar solução para os dois. 

Eu compreendi a mente de Ridge e em nenhum momento o julguei, assim como aceitei as atitudes de Sydney. 

O livro é apaixonante, a narrativa é feita em primeira pessoa, alternado entre Sydney e Ridge, e como sempre deliciosa. Foi impossível não me prender a história e devora-la em tempo recorde. Não só espero por uma continuação, como também desejo livros dos outros personagens. A história é tão cativante e viciante que você mergulha fundo no enredo e fica curioso para saber tudo sobre todos. 

Como eu disse, Talvez um dia é um livro muito tocante e marcante, a princípio é muito fácil julgar as pessoas por erros, mas as vezes tudo tem um porquê e compreender pode ser muito mais fácil do que imaginamos. 



O livro tem uma trilha sonora e recomendo que todo mundo a escute, é o que complementa toda a mágica que o livro proporciona ao leitor. Tenho certeza que assim como eu, você irá adotar essa playlist para a vida e vai continuar carregando ela com você.

Fico impressionada como a Colleen consegue criar personagens masculinos tão apaixonantes, sinceros e incríveis. Não vou falar que é o meu preferido, porque na minha avaliação estão todos praticamente empatados. 



Gosto também do fato de que a Colleen sempre vem com algum ensinamento nos seus livros, ela sempre nos mostra que nada é tão difícil quanto parece e que quando queremos nada conseguirá nos parar, nenhuma dificuldade é grande o suficiente para prejudicar nossos sonhos e nossa vida. As vezes a gente reclama tanto da vida e não imagina o quanto ela poderia ser pior e dolorosa. E os personagens criados por ela sempre nos mostram esse tipo de coisa, são sempre tão fortes e cheios de personalidade. 

Eu só tenho a dizer o quanto eu recomendo essa leitura, na verdade eu imploro para que cada um de vocês leiam esse livro. 




Resenha - Além-Mundos - Scott Westerfeld

Edição: 1
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501107572
Ano: 2016
Páginas: 546
Tradutor: Giu Alonso

Scott Westerfeld, autor da série Feios, retorna em mais uma aventura de tirar o fôlego. Darcy Patel escreveu seu primeiro livro em um mês. Não muito tempo depois, se mudou para Nova York, para realizar o sonho de viver de escrever. Lizzie se prepara para mais uma viagem de avião, até terroristas invadirem o aeroporto e começarem a atirar em todos. Desesperada, Lizzie se joga no chão. Eu estou morta, eu estou morta... No fim, está tão convencida de pertencer ao lugar dos mortos que acaba atravessando a fronteira do além-mundo. Darcy criou Lizzie. A menina de Além-mundos é sua protagonista. Enquanto Lizzie se vê cada vez mais envolvida nos assuntos dos mortos e do submundo, Darcy luta para se manter no paraíso do YA, na Big Apple, e quanto mais Darcy aprende e amadurece, mais a história de Lizzie também cresce. Ou seria o contrário? Sempre atravessando as barreiras entremundos, as duas irão se redescobrir, se reescrever e explorar os infinitos mundos dentro de si mesmas.
Darcy Patel escreveu seu primeiro livro, Além-Mundos, em um mês. O que ela não esperava era conseguir um contrato não só para Além-Mundos, mas para um volume dois também, então ela acaba se mudando para Nova York, mesmo contra a vontade dos pais, que querem que ela faça faculdade. Viver sua vida de escritora é um sonho se realizando, mas, para alguém tão jovem quanto Darcy no mundo editorial, isso significa aprender a levar uma vida de adulta, só que isso não é tão fácil quanto parece.

Lizzie Scofield está conversando com sua mãe por mensagens, se preparando para um voo, quando um grupo de terroristas invade o aeroporto e começa a atirar em todo mundo. Em desespero, Lizzie liga para a emergência, mas por conta do tempo em que os policiais chegarão no local, a atendente sugere que Lizzie se finja de morta, e é o que ela faz. Só que ela finge tão bem que convence a si mesma e acaba indo parar no Além-Mundo. Lá ela conhece Yamaraj, um garoto tão vivo quanto ela, que explica tudo e acaba mandando-a de volta para o mundo normal, mas Lizzie "volta à vida" não apenas com um atentado para contar história, como também com um dom: ela agora é um psicopompo, uma espécie de "guia" para os mortos.

O que as duas tem em comum? Tudo, ou talvez nada. O fato é que Lizzie é a protagonista do livro de Darcy e, enquanto uma se vê cada dia mais cercada pela morte, outra tenta se manter firme na sua nova vida e quanto mais uma cresce e amadurece, a outra acompanha o desenvolvimento. Sempre atravessando as barreiras entre os mundos, as duas irão se redescobrir, se reescrever e explorar os infinitos mundos dentro de si mesmas.

Se você não acreditar no que viveu, as mudanças somem, como cicatrizes.

Eu só queria começar dizendo o seguinte: PARE TUDO QUE VOCÊ ESTIVER LENDO E LEIA ALÉM-MUNDOS. Quando eu soube do lançamento e li a sinopse desse livro eu pensei "nossa, não é muito o estilo do Scott... será que é bom?", então eu não criei tantas expectativas para o livro. Mas eu não estava levando em consideração que o escritor é Scott Westerfeld, que SEMPRE consegue me surpreender. Em Além-Mundos não foi diferente: Scott acabou com os meus dias, com meu psicológico, meu emocional... ele se reafirmou ainda mais como um dos meus autores favoritos.

Sinceramente, eu não sei como explicar a magnitude do meu amor por esse livro. Eu fico catando palavras, mas nada parece suficiente para expressar o quanto esse livro tem caldo (o quanto é bom). Nunca, em todos os meus anos de leitor, eu li algo parecido com Além-Mundos (isso inclui as duas histórias).

Mas aí você pensa: "ah, qual é, tem vários livros por aí sobre escritores e o dobro sobre morte, esse é só mais um no meio". E AÍ VOCÊ QUEBRA A CARA. Eu me apaixonei pelas duas histórias, tanto a de Darcy quanto a de Lizzie. Apesar de um tanto insegura, Darcy se mostra decidida e segue em frente com seu sonho de ser escritora, e, sendo verdade ou não tudo que acontece, o livro joga o leitor no mundo editorial e, ao mesmo tempo que acompanhamos o amadurecimento de Darcy, conseguimos entender como funciona o universo por trás dos livros e vemos como a vida do autor interfere no seu livro. Já com Lizzie, mesmo tendo um gancho que muitos veriam como clichê, Scott Westerfeld consegue criar um universo absurdamente original, bem diferente do que eu estou acostumado a ver, e eu me vi envolvido pela história de Lizzie e Yamaraj, pelos problemas que eles passam, pelas escolhas que eles fazem... Eu com certeza amaria ler todo o Além-Mundos escrito por Darcy e provavelmente iria favoritar.

Scott me surpreendeu MUITO com Além-Mundos, e com muito eu quero dizer "exageradamente". Ele criou não apenas histórias incríveis, mas também personagens maravilhosos. Toda o leque de personagens é absurdamente cativante e eu me peguei encantado com todos, até os "vilões' da história. Além-Mundos é um livro absurdamente louco, mas igualmente bom; esqueça tudo o que você imagina para esse livro, porque você não vai conseguir imaginar a história até lê-la e, com certeza, não imagina o que lhe espera.

É super difícil fazer uma resenha de um livro que na verdade são dois, então imagine resenhar um livro que está dentro de um livro? Essa resenha está ficando enorme e eu sinto que ainda não falei NADA sobre o livro. Além-Mundos é um livro simples, mas complexo ao mesmo tempo; é aquele tipo de livro que você lê e fica em dúvida entre o egoísmo de guardar esse amor só para você ou dividir com o mundo e ter com quem compartilhar o sentimento.

Num todo, é um livro sobre auto-descoberta e amadurecimento, sobre escolhas e sobre ser adulto, mas também é sobre não ter medo e sobre vida e morte. Nem preciso comentar que está nos meus favoritos, preciso? <3

Eu com certeza vou encher o saco do Scott para saber mais. Quero saber se haverá uma continuação, quero ler a continuação do Além-Mundos da Darcy, quero saber o que aconteceu com a própria Darcy... Scott conseguiu me conquistar, estão vendo? Mesmo depois de ter terminado o livro, não paro de pensar nele.

LEIAM LOGO ESSE LIVRO!



Resenha - Oníria - O Reino dos Sonhos - B. F. Parry

2 de julho de 2016


Edição: 252
Editora: Verus
ISBN: 9788576864363
Ano: 2016
Páginas: 252

Existe um mundo de cuja existência ninguém suspeita. Um lugar, porém, para onde todos nós viajamos a cada noite. Um universo em que tudo é possível. Oníria, o Reino dos Sonhos. Eliott, de doze anos, aparentemente é um menino como outro qualquer. Até o dia em que sua avó lhe dá uma ampulheta mágica que lhe permite viajar a um mundo tão incrível quanto perigoso: Oníria, o Reino dos Sonhos. Um mundo onde milhares de personagens e universos ganham vida, assim como as coisas mais loucas e assombrosas sonhadas todas as noites pelos seres humanos. Um mundo no qual o espírito do pai de Eliott, mergulhado em um sono misterioso, estaria preso há vários meses.Estudante comum de dia, mas um poderoso Criador à noite, Eliott pode fazer aparecer tudo o que deseja pelo simples e imenso poder de sua imaginação. Explorando Oníria para salvar seu pai, Eliott se verá confrontado com seu extraordinário destino: ele descobrirá que é o Enviado, encarregado de salvar o reino, ameaçado pela sangrenta revolução dos pesadelos.

Quando era bem pequeno, Elliot sofria com terríveis pesadelos e não conseguia dormir; a única que conseguir fazê-lo descansar era sua avô, Louise. Ela o ensinava a enfrentar seus pesadelos e com o tempo, Louise passou a morar com seu filhos e seus netos, além da madrasta de Elliot.

Anos se passaram e os pesadelos de Elliot foram embora, mas os problemas estão longe de acabar. O pai de Elliot, um homem brilhante e bem visto pela sociedade, entrou em um coma muito estranho que os médicos não conseguem descobrir a origem. Tudo muda quando, durante um visita da família, Phillipe resmunga algumas palavras como "areia" e confirma uma teoria que Louise vinha tendo há algum tempo: Phillipe não está apenas em coma, e sim "aprisionado".

A grande verdade é que Oníria, o Reino dos Sonhos que Louise usava em suas histórias para Elliot, existe de verdade e alguém lá está mantendo Phillipe prisioneiro dos sonhos, então ela conta a verdade a Elliot e o dá um presente: uma ampulheta capaz de levá-lo conscientemente a Oníria, onde ele terá que encontrar um ser chamado de Mercador de Areia e descobrir quem está aprisionando seu pai, antes que seja tarde demais.


O Reino dos Sonhos é o primeiro volume da série Oníria, da francesa B. F. Parry. Fiquei super curioso em ler um livro de origem francesa, já que nunca li nenhum além de O Pequeno Príncipe, e acabei adorando o livro! A trama do livro não é nada complexa, mas é muito bem desenvolvida, assim como todo o resto do livro; Oníria se mostrou um mundo habilidosamente criado, cheio de magia e mistério, além de rico em detalhes. 

Os personagens são um dos pontos alto do livro: são incríveis! Elliot é um garoto determinado, cheio de coragem e que não tem medo de fazer o que for preciso para salvar seu pai e de cara eu gostei dele. Os outros personagens, como a família dele e seus amigos (e inimigos) em Oníria são tão bem desenvolvidos quanto e são muito cativantes.

O livro é relativamente curto e fácil de pegar ritmo, então li o livro bem rapidinho, mas foi o suficiente para conseguir me encantar com o mundo criado por B. F. Parry. Eu sem dúvida me senti imerso na história, nas loucuras e na magia de Oníria. O Reino dos Sonhos se mostrou um infanto-juvenil muitoo divertido (adoro infanto-juvenis) e descontraído. É um livro muito bom, mas não é O Livro, entendem?

Apesar de não ter entrado no hall dos meus favoritos, o livro com certeza me deixou com vontade de ler o segundo volume, principalmente depois de deixar um gancho enooorme para a continuação. Sério que o livro acabou assim? sacanagem

Oníria é um livro e tanto, cheio de aventuras e ação, mas que também fala de temas que fazem parte da vida de toda criança: bullying, responsabilidade, família... O livro traz várias mensagens incríveis, como a importância da presença dos pais no crescimento da criança e tal e eu adorei isso. Super recomendo a leitura :D






Resenha - O ar que ele respira - Brittainy C. Cherry

1 de julho de 2016

Edição: 1
Editora: Record
Autora: Brittainy C. Cherry
ISBN: 9788501075666
Ano: 2016
Páginas: 308

Da mesma autora de Sr. Daniels.
Eu fui advertida sobre Tristan Cole.“Fique longe dele”, as pessoas disseram. “Ele é cruel. Ele é frio. Ele é problemático.”
É fácil julgar um homem por causa de seu passado. Olhar para Tristan e enxergar um monstro. Mas eu não podia fazer isso. Eu tinha que aceitar todos os monstros que viviam dentro dele, porque eles também viviam dentro de mim. Nós dois estávamos vazios. Nós dois estávamos procurando por algo mais. Algo mais. Nós dois queríamos juntar os cacos dos nossos passados. Então, talvez pudéssemos, finalmente, lembrar de como respirar.

Tristan Cole tinha expectativas, sonhos, realizações, uma vida feliz e harmoniosa. Tudo que sempre desejou, mas sua vida mudou em um piscar de olhos, em um instante tudo que ele alcançado de bom lhe foi tirado. 

No prólogo somos situados na vida de Tristan e da protagonista, Elizabeth. As situações e momentos que mudaram vossas vidas para sempre. Cada um com seu sofrimento. Cada um tentando seguir a vida e juntar os pedaços  da vida. Personagens com um que de devastados sempre me geram o sentimento de: vem cá, deixa eu te abraçar só um pouquinho.

[...] Ninguém merecia estar sozinho. [...] 

Lançamentos de Julho - Editora Arqueiro, Sextante e Estação Brasil


Oi Pessoal!

Bora conferir os lançamentos da Editora Arqueiro, Sextante e Estação Brasil???? *-*