Resenha: Amos e Masmorras (A Submissão) - Lena Valenti

16 de fevereiro de 2018

Autor: Lena Valenti 
Editora: Universo dos livros. 
Ano: 2015 
Páginas: 416
Leitura recomendada: + 16 anos.

Em mais uma excitante série, a renomada autora Lena Valenti aborda agora as nuances do universo BDSM. Amos e Masmorras é um dos mais recentes sucessos da autora e se tornou best-seller internacional. A agente Cleo Connelly, integrante do corpo de polícia em Nova Orleans, é uma mulher atraente e destemida, que não mede esforços e impulsos na resolução dos casos que assume. Certo dia, entretanto, ela é designada para investigar, junto ao FBI, uma lucrativa rede de tráfico humano. Para cumprir a missão, ela precisará se inserir em um contexto inusitado: visitar a cena BDSM do país e participar das práticas de sodomia e dominação instituídas no torneio Dragões e Masmorras DS. Agindo como agente infiltrada, Cleo terá de pesar os limites de sua própria luxúria nesta implacável caçada, considerando também a arrebatadora atração que sente por Lion Romano, seu parceiro no caso. Mas será que, no meio do caminho, ela vai gostar de ser submissa? Renda-se aos deleites desta intrigante e sensual narrativa.

[...] Quando as masmorras se abrem, os dragões estão à solta. [...] 

Cleo Connelly é agente da polícia em Nova Orleans, ela deseja passar no teste para integrar o FBI. Sonha seguir carreira que nem a irmã. Cleo é destemida, atraente, cabelos vermelhos e olhos verdes. Quando nervosa pode ser desastrada e mostrar-se divertida em seus comentários carregados de sinceridade. No trabalho é extremamente profissional. Tão profissional que para ajudar a irmã aceita participar de uma investigação do FBI de tráfico humano. 

Para ter sucesso nessa missão não se pode ter medo, orgulho ou repulsa. Ela terá que se inserir em um meio um tanto inusitado, visitar e participar de práticas de dominação e submissão do torneio conhecido como Dragões e Masmorras. Deixar seu lado introvertido no escuro e mostrar o lado desafiadora, ter mente aberta. 

Eu, Carol, sempre tive receio e preconceito com livros que tratam de dominação e submissão, essa série em questão retirou a venda dos meus olhos. Eles não fazem as coisas de qualquer forma, eles possuem regras, o que pode e o que não pode, a autora demonstra de uma forma que você não sente receio. Se você quer se aventurar em um gênero diferente, leia os livros da Lena Valenti. A primeira vez que ouvi falar dos livros eu relutei, depois que li me apaixonei pelos personagens e comecei a ver esse mundo com outros olhos. Lena descreve o BDSM de uma maneira que você não se sinta constrangida, não como algo pervertido ou obscuro. 

[...] Naquela missão não importariam o orgulho e nem a repulsa que um tinha pelo outro. Só importavam Leslie e as outras pessoas que estivessem na mesma situação. Tinham que salvá-las. [...] 

Seu parceiro de caso é um amigo de longa data, Lion Romano. Apesar de ela não ser dar tão bem com as implicâncias dele. Lion é um dos meus personagens masculinos favoritos, sexy e ao mesmo tempo compenetrado, misterioso. Ele é adepto da dominação e submissão. Nesse primeiro livro vivenciamos junto com Cleo as regras do grupo, os ensinamentos do BDSM. No segundo livro o jogo irá começar e ela terá que colocar em prática o que aprendeu com seu parceiro. Cada casal possui dois livros. No final de 2015 a autora finalizou a série. Ainda faltam dois livros para eu finalizá-la. 

Lena Valenti é detalhista e eu não fiquei perdida durante a leitura. Criatividade não falta à autora, procurando mostrar que BDSM não é algo a ser temido, e sim ser sentido tendo o consentimento de ambas às partes. Ela trata também do preconceito, às vezes o que pensamos de um gênero não é verdade. É visível que a autora fez uma vasta pesquisa para escrever seus livros, no final tem uma página com referências e um dicionário. 

[...] O coração de um amo fica em uma masmorra muito perigosa, e só uma princesa com alma de dragão poderá conquista-lo. Quando eu entregar meu coração, será para sempre. [...] 

No primeiro capítulo você vê que os dois possuem química. Amei o animal de estimação dela, bem exótico. O que me encanta na protagonista é sua ousada, feminina, não tem medo do perigo. Adora boxe. Muitos podem pensar: “É só sexo”. Não, temos a sensualidade, prazer, envolvimento do casal e o crescimento da personagem como submissa. Através do jogo uma relação de amor poderá surgir. Amos e masmorras é um mundo que envolve ousadia e confiança. Um deve confiar no outro. Reforço o que expressei no início da resenha: leia com a mente aberta e deixe o preconceito de lado. 

Os capítulos são intercalados. Em vários momentos os diálogos entre Cleo e Lion são divertidos principalmente os comentários dela. Tive momentos de raiva com as ações do Lion. A editora fez um ótimo trabalho com um desenho de chicote no início de cada capitulo, sem erros de revisão. 




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9 comentários

  1. Menina já tinha ouvido falar sobre esse livro,e o povo fala bem, achei bem interessante.

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    1. Olha eu era bem preconceituosa, minha amiga disse dá uma chance. Não me arrependi com essa série.

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  2. Gosto de livros assim 😍😍😍😍👏👏👏👏

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  3. Nossa já tinha ouvido falar dessa livro,mas depois dessa resenha maravilhosa já querooo esse livro pra mim❤❤

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  4. Olá,confesso que sempre tive um certo preconceito com livros do gênero.
    Mas se a história tem conteúdo,e não apenas um apelo sexual,com certeza eu leria.
    É um "universo" bem diferente para mim,mas gosto de experimentar novas leituras. :)

    Abraços.

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    1. Olha eu também, por pensar do mesmo modo. Achando que era meio 50 tons de cinza. Porém tem conteúdo, tem sexo (claro), mas não é apelativo, não é só sexo cru. Minha amiga disse:- Dá uma chance. Não me arrependi com essa série.

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  5. Parece ser muito bom, gostei por ser diferente, por ter regras e não ser de qualquer jeito, confesso que quando vi esse livro achei que seria mais do mesmo.

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    1. Também achei que era, mas a autora fez uma pesquisa sobre o tema, dê uma olhada.

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