Resenha - A garota do calendário - Audrey Carlan

10 de junho de 2016

Edição: Não finalizada. 
Editora: Verus
ISBN: 978-85-7686-506-3
Ano: 2016
Página: 143
Tradutora: Andréia Barboza.

Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal. Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser... Em janeiro, Mia vai conhecer Wes, um roteirista de Malibu que vai deixá-la em êxtase. Com seus olhos verdes e físico de surfista, Wes promete a ela noites de sexo inesquecível — desde que ela não se apaixone por ele.

Mia Saunders é uma jovem que, para ajudar o pai a pagar uma dívida se vê sem saída e decide trabalhar como acompanhante de luxo. Se o acompanhante desejar avançar o sinal,  desejar ter intimidade, ele terá que  pagar a mais pelo trabalho. Quando anunciaram a compra dessa série e  li a sinopse eu fiquei bem receosa,eu já li muitos livros românticos contendo erotismo. Mas como dizem, não julgue sem ler e ter seus argumentos. 


Com o decorrer da leitura pude compreender melhor a Mia. Ela teve muitas decepções durante a vida, então para ela é essencial não ter questões emocionais envolvidas. Ela está ali para executar a função de acompanhante e ajudar o pai. Isso foi bem tocante, podemos assim dizer, se tornar acompanhante para saldar a dívida, achei altruísta da parte dela, pois se fosse eu não sei se seria capaz de tal ação. Até porque o pai dela nunca foi do tipo presente, mas é visível o quanto ela o ama. 

[...] Não havia ninguém além de mim para resolver isso. Eu não arriscaria a vida dele por uma possibilidade ínfima de felicidade. Jamais seria capaz de me perdoar se escolhesse minha vida em detrimento da do meu pai. Independente de ele ser um alcoólatra que passou a maior parte do tempo jogando, se embebedando e arruindo nossa estabilidade financeira, ele ainda era uma das únicas pessoas que me amavam de verdade. E eu nunca o abandonaria. [...]  

Quando li a sinopse eu pensei que ela  seria uma obra com momentos sexuais do começo ao fim, só que não é, além disso, cabe a ela decidir se quer ou não. Em alguns romances desse gênero é comum encontrarmos personagens que são obrigadas no sentido psicológico, do tipo, vou fazer pois assim ele vai gostar de mim. Mas não é, tem que ter consentimento de ambas as partes. Principalmente dela que será a  acompanhante.

Outro ponto favorável é que devido a essas decepções na vida, e ela ser realista, Mia não está a procura de amor e  não acredita em contos de fadas. Mia é forte e decidida. E curto isso nas protagonistas, as vezes é bom não sermos tao sonhadoras. pag 9 16 A historia é narrada por ela, a leitura fluiu com facilidade, ela é irônica e em alguns momentos faz comentários engraçados. Ela sabe no que está se metendo, resta saber se ela será capaz de cumprir o que prometeu para si e ajudar a família.

[...] Amor verdadeiro não existe. Passei anos imaginando que existisse. Na verdade, achei que tivesse encontrado. Quatro vezes, para ser mais exata. [...] 

Os seus acompanhantes demonstram ter uma vida perfeita, só que a autora demonstra que eles possuem qualidades e defeitos, momentos bons e nem tanto que nem qualquer outro ser humano. Iremos nos deparar com diferentes personalidades durante os meses. Alguns irão nos marcar outros nem tanto. Quando ela descreveu o Weston, mais conhecido como é Wes, eu imaginei um cara chato e mimado. Relembro o que falei no início, não julgue sem conhecer. 

Wes é roteirista de Hollywood, tinha tudo para ser chato e mimado, só que é  um cara divertido, alegre, gentil, não faz ostentação  do dinheiro que tem,  mas é um bom sedutor e sexy. O que posso dizer, não será fácil para Mia, mas ela ate que não se mostrou fácil. Janeiro, o mês em que ficou com ele foi interessante, divertido, ela se metia em cada uma que até me arrancou uns risinhos. Percebi que ela não sera só uma acompanhante, mas amiga, confidente e fará novos amigos.

É uma leitura leve e despretensiosa, se você curte romances com um que de new adult e erótico vai gostar de A Garota do Calendário. É uma boa pedida para se livrar de uma ressaca. É visível a tensão sexual e a química entre eles. Aviso que contem momentos íntimos. Eu sabia desde o início que ela não ficaria com ele, mas lá no fundo fiquei esperando aquele final gostosinho e romântico, e eis que me pergunto se irá acontecer em algum momento e, meu desejo é que ela volte para o Wes. Mas só saberei em dezembro, último mês. Choremos. 

[...] - Certo, sra. Milan - enfatizei seu nome falso para que ela compreendesse meu comprometimento. - Parece que eu sou a sua nova Garota do Calendário. [...] 
Já li muitos romances eróticos, e serei sincera, esperava que as cenas sensuais fossem mais calientes, sendo assim dá para ler tranquilamente, claro, se você gostar do gênero e estar acostumada com ele. Acredito que por não ter o romance tão presente, isso me deixou um pouco decepcionada. O livro é curto, e quando vi já tinha terminado, deixando aquela sensação de falto algo, que poderia ter tido mais coisas, eu sei, é um mês. Ah, só eu que pesquiso o carro ou moto quando citam em livros?





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2 comentários

  1. Caroline,

    eu não tinha lido nenhuma resenha desse livro ainda e, para falar a verdade, não sou fã de romances eróticos e nem tinha interesse em ler, mas sua resenha me deixou com aquela sensação de que não é um livro erótico e que tem toda uma história, incrível: fiquei bastante curiosa.

    xoxo
    Mila F.
    @camila_marcia
    www.delivroemlivro.com.br

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  2. Fê eu tbm pesquiso, desde Crepúsculo (confesso) quando tive que pesquisar o carro de Edward ahahahhha.

    Beijos Joi

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