Resenha - Espinho de Ferro - Caitlin Kittredge

8 de junho de 2017

Ano: 2012 / Páginas: 515
Idioma: português
Editora: Rocco

Prestes a completar 16 anos, Aoife Grayson sabe que seu tempo está se esgotando. Afinal, em sua família, todos enlouqueceram nessa idade, incluindo sua mãe e seu irmão mais velho Conrad. O futuro da menina parece triste, até o dia em que ela recebe uma misteriosa carta, que reconhece ter sido escrita por Conrad, e decide tentar lutar contra sua estranha herança familiar. Primeiro volume da trilogia O Código de Ferro, Espinho de Ferro foi um dos indicados ao título de melhor livro de 2011 pelo site americano GoodReads.



Espinho de Ferro conta a história de Aoife Grayson, uma jovem prestes a completar dezesseis anos, a idade em que a loucura tomou conta de seu irmão e da sua mãe. 

Lovecraft é uma cidade dominada pelos fiscais e o necrovírus é o grande responsável pela epidemia de loucura que assolou a cidade, que agora é cheia de manicômios e de criaturas estranhas vagando pela noite. 

Aoife estuda na Escola de Mecânica e seu irmão foi levado pelos fiscais quando ficou louco, mas o que mais intriga Aoife é que ela agora recebe cartas de Conrad, seu irmão que parece ter fugido dos fiscais, Conrad pede socorro e e Aoife não medirá esforços para ajuda-lo e para isso ela vai contar com a ajuda de Cal, seu único amigo na academia. 



A princípio o livro me pareceu bem interessante, mas confesso que durante a leitura eu me perdi com a confusão do enredo, que apresenta um excesso de criaturas sobrenaturais. Vampiros, faires, criaturas estranhas que passam loucura, rainhas de outras dimensões e por ai vai. 

Não sei o que me atrapalhou mais no desenvolvimento da leitura, se foi a mistura excessiva de criaturas sobrenaturais, muita informação para um primeiro livro, ou a narrativa que por diversos momentos se tornou tediosa. 

Até a metade do livro eu ainda não tinha me apegado a nenhum personagem e só fui me interessar pelo enredo quase no final do livro, que realmente foi muito inteligente, o que me levou a ter curiosidade em ler a continuação. 

Se analisarmos o livro como um todo, ele tem uma proposta diferente e bem original, porém foi mal aproveitada pela autora, que foca em coisas desnecessárias, ao invés de ir logo ao que interessa. 

O livro é narrado em primeira pessoa, pela Aoife e eu realmente gostei dessa personagem, assim como gostei de Dean, um dos melhores personagens que conheceremos ao longo do livro. Cal é insuportavelmente tedioso, um personagem chato com força e que consegue irritar qualquer leitor. Felizmente, o personagem melhora nas páginas finais e a justificativa para toda a chatice foi bem legal e deu uma reviravolta no livro. 

Em suma, o livro tinha tudo para dar certo, mas acredito que a autora tenha se perdido na condução inicial da história. Contudo, o final do livro é tão bom que vale a pena o tempo que demorei para chegar até ele. Sigo curiosíssima pela continuação da história e mantenho a recomendação da leitura para quem gosta de uma boa fantasia. 

A capa é lindíssima e a diagramação deixou a leitura do livro bem confortável. 




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2 comentários

  1. Fiquei um pouco curiosa, às vezes o segundo sempre pode melhorar! !realmente uma capa lindíssima, o que mais gosto do blog é a sinceridade nas resenhas!

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  2. Adoro uma fantasia e tinha curiosidade em ler esse livro, mas parece que deixa um pouco a desejar e fica confuso é uma pena, pois esperava mais, mas mesmo assim acho que leria, pelos seres sobrenaturais adoro eles rs.

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