Idioma: português
Editora: Nemo
Esta é uma história sobre a busca por um futuro melhor e saudosismo pelo passado. Explorando a angústia da imigração e os efeitos duradouros que o deslocamento tem sobre uma criança, Bui documenta a difícil fuga de sua família após a queda do Vietnã do Sul, na década de 1970, e as dificuldades que enfrentaram para construir uma nova realidade. O melhor que podíamos fazer traz à vida a jornada de Thi Bui em busca de compreensão e fornece inspiração a todos aqueles que anseiam por um futuro melhor enquanto recordam o passado de privações.
Em novembro de 2005 Thi Bui entrava em trabalho de parto, exposta e uma trabalho de parto nada humanizado, ela já começa a perceber as dificuldades de ser mãe. Ela pouco sabe sobre o que é ser mãe, mas só de pensar no amor tão grande que já sente pelo filho recém-nascido ela começa a refletir sobre os sacrifícios que seus pais fizeram pela família.
A partir desse momento, Thi Bui começa a contar a história da sua família, vietnamitas que imigraram para os Estados Unidos, fugindo da Guerra do Vietnã, após a queda do Vietnã do Sul, na década de 70, as dificuldades que eles enfrentaram para recomeçar em um lugar completamente desconhecido.
O melhor que podíamos fazer é uma graphic novel, um livro de memórias gráficas da própria autora. Sim, é uma história real e tão saudosa. Esse livro parece ser uma forma que Thi Bui encontrou para tentar entender as origens de sua família.
O enredo é intercalado entre o passado e o presente, e a autora vai perpassando a história de sua família, sua mãe, seu pai, nos conta um pouco sobre a guerra do Vietnã e tudo isso permite que o leitor se aproxime muito da história e sofra junto com os personagens.
Amei ver a afinidade que existe entre Thi e sua família, o sentimento de força e determinação que sempre paira no ar. Thi mostra que nem toda família é perfeita, mas que tudo sempre se ajeita. A autora consegue abordar toda a história com muita delicadeza e sensibilidade, tenho certeza que sua família ficou muito orgulhosa do resultado.
O livro conta uma história da década de 70, mas ao mesmo tempo parece tão atual, em face dos refugiados da Síria, foi impossível não assemelhar as duas coisas e a mensagem passada pela autora se torna tão primordial.
A edição gráfica é simplesmente incrível, fiquei tão apaixonada pelos detalhes e isso só me fez ficar ainda mais imersa nesse enredo emocionante e que me arrancou boas lágrimas. Esse livro mexeu completamente com minhas estruturas, uma história de deixar o coração bem apertado e com as emoções a flor da pele.
Acredito que esse livro não é uma questão de ser recomendável para quem gosta de HQ ou não. O melhor que podíamos fazer é praticamente uma leitura obrigatória. Um livro muito comovente e que eu tenho certeza que irá conquistar qualquer leitor.
Gostei achei bem interessante a história.
ResponderExcluirGosto muito de livros com esse enredo, nos fazem parar e refletir algumas situações.Anotado na minha lista.
ResponderExcluirInteressante o livro, ❤❤❤❤muito boa a resenha 😍😍👏👏👏
ResponderExcluirParece ser bem interessante ainda mais com toda essa carga q ele deve ter
ResponderExcluirNossa pela capa teria me passado batido. Por isso amo acompamha suas resenhas ,nem imaginava que era uma graphic novel ,e que nem por isso tira o peso de uma estória bem real , já super anotado ,quero muito conhecer a estória de Thi e me emocionar também!! Adorei ,melhor resenha de todas
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